Ela

 Ela

tão tímida que dá tchau com as pálpebras

ela

que depois das 11

chora, criando um lago, pra alguém nadar

ela

que guarda um pouco de trevas

pra passar no rosto pra poder nublar

ela

que lança uma ponte de lembrança à frente pra poder andar

ela

que exala carinho por onde seus pensamentos mais pidonhos pingam

ela que conjuga sem verbo

 

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Daniel Rumana